sábado, 4 de julho de 2009

A minha vez

Decerto que jamais agirá daquela forma novamente
Pois não é simpático a tamanha manifestação de ignorância assim
E fará um esforço, nem que mesmo em vão, para recuperar aquele semblante
Que nunca teve, mas sempre imaginou, de quem responde à vida com um grande sim

Não fugiu, mas promete que será agora que o fará,
De uma excelente chance para escapar
Consta que diante daquilo que o fez recuar insistentemente durante too esse tempo
Surpreenderá com um grande golpe: não se escoderá atrás de sua cara moldada no cimento

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Início

Nessa época do ano, espero que minha retirada possa enfim me colocar por entre aquelas pessoas, mudas como nunca se viu, pois são mudas de tanto que gritam. No meio, manchado de terra em todo corpo, estou eu, tentando calar suas vozes.

Mas elas são várias; formam uma só, que invade tudo.

Até que um velho diz:

_ Domine esta porra!